domingo, 12 de dezembro de 2010

Brasil Coach 2011 e Doing Business X Economia global

piracicaba :sp
Competitividade: mesmo com 'tudo em cima', o Brasil vem andando de lado
O Brasil está com a 'faca e o queijo na mão', é chegada a hora de disparar, seguir em frente, em rítmo acelerado. Mas, apesar de todo o cenário mundial lhe ser favorável, e suas potencialidades serem exatamente do que o mundo necessita, se não fizermos o dever de casa vamos ter um sucesso 'meia sola'.
E o dever de casa é do conhecimento de todos, já nos foi passado, pelas indicações contidas em inúmeros estudos e relatórios de nível técnico, por reputadas instituições nacionais e estrangeiras.
Se necessário fôsse, apenas para resfrescar a memória, o Banco Mundial, através do IFC - International Financial Corporation, seu braço financeiro voltado para a iniciativa privada, publicou o Doing Business 2009, onde o nosso país ficou praticamente estagnado, com relação ao ano anterior. É absolutamente incompreensível a descabida posição de 125º, num grupo de 181 economias globais.

É descabida posição de 125º, num grupo de 181 economias globais.
Chega à ser ultrajante desperdiçar tamanha potencialidade, que poderia reverter não só em riquezas para o próprio Brasil, mas também para toda comunidade internacional. As verdadeiras mazelas da economia brasileira, e seu inóspito ambiente de negócios, são velhas conhecidas de toda a inteligência nacional e já até de parte dos cidadãos não especialistas.
Sim, porque os problemas são tão gritantes: quem não observa a quantidade enorme de lojas que quebram todos os dias, inclusive em shoppings de movimento?
E o que dizer de lojas lotadas, com clientes satisfeitos e, ainda assim, encerrando atividades, sem poder arcar com toda uma trama de tributos, uma sinuosa burocracia tributária com pesada carga incidente.

Se o Azerbaijão pode, porque o Brasil não pode?
Veja o exemplo do Azerbaijão que fez reformas para melhorar o seu ambiente de reformas, que pulou 64 degraus em sua classificação, passando para 33ª colocação.
A resposta não é mágica, é trabalhar efetivamente para que os negócios possam ser operados de melhor forma.
O que pode justificar, num mundo em que o Brasil está razoavelmente bem posicionado em computação e sistemas de gerenciamento, que se necessite mais de 100 dias para se abrir uma empresa (152!?!) e 18 procedimentos formais, enquanto que há países que estes procedimentos não levam mais do que 1 ou 2 dias?

Esta Lanterna não é do Brasil
Um país com 8,5 milhões de km², voltado para o Sol, como um gigantesco coletor solar, e uma enorme área agricultável, com índices de produtividade agrícola cada vez mais elevados, tem que ser de ponta. É energia, renovável, para os humanos e suas máquinas e automóveis. É ou não é?
Agora, além de todos os recursos naturais, empregando alta tecnologia, ainda encontramos mais do bom e sujo petróleo. Precisa mais?
Temos uma economia sempre situada entre as 10 maiores do mundo ocidental, o que mostra a pujança do país e de seu mercado interno. Então, como é difícil fazer negócios neste nosso país? Quer dizer, se aquí é péssimo para abrir e manter um negócio, então isto mostra ainda mais força do Brasil.
Suponha-se que o ambiente de negócios fôsse favorável, aonde estaria o Brasil?

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