domingo, 21 de setembro de 2008

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Grande Poder de Fogo. Empregos, carros,imovéis, outros


Adoos

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Oceano em guerra ?

Marinha faz guerra fictícia para proteger "Amazônia azul"
NITERÓI (Reuters) - Atrair a atenção para a chamada "Amazônia azul", os 4,5 milhões de quilômetros quadrados dos mares brasileiros, é um dos principais objetivos da Marinha brasileira com a grande operação militar lançada nesta sexta-feira.
As manobras simularão uma guerra pelo controle de campos de petróleo, dutos e refinarias no litoral de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Com mais de 10 mil militares somente na frente operacional, além de 17 navios, 40 aeronaves e pouco mais de 300 viaturas militares, os oficiais esperam que o exercício coloque as riquezas marítimas do Brasil sob os holofotes.
"A 'Amazônia azul' é tão importante quanto a Amazônia verde. Não mais importante, mas tão importante quanto", disse o almirante Edlander Santos, comandante da operação.
Durante o exercício, o "país verde" --composto por Rio de Janeiro, norte de São Paulo e partes de Minas Gerais e Goiás-- atacará o "país amarelo" --Bahia e Espírito Santo-- para garantir o domínio sobre as megadescobertas petrolíferas da Petrover, estatal fictícia do "país verde".
A localização das manobras não foi aleatória. Na área se encontram recentes descobertas de petróleo pré-sal da Petrobras, que podem transformar o Brasil num dos grandes produtores de petróleo do mundo.
Segundo o almirante Edlander Santos, o exercício também trará respostas para perguntas envolvendo eventuais carências na defesa dessa área.
"Será que temos os navios e os meios necessários para proteger esses 4,5 milhões de quilômetros quadrados?", perguntou. "Vamos verificar."
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Arcelor Mittal a ponta do gigantesco acyberg

Venda da Namisa reúne gigantes com grande apetite por minério
HONG KONG (Reuters) - O processo de escolha dos interessados na Namisa, unidade de mineração da Companhia Siderúrgica Nacional, deixou no páreo uma série de competidores com bolsos grandes e apetite alto, afirmaram fontes próximas à operação, sinalizando que a CSN pode vender uma participação majoritária.
Alguns analistas estimam que a venda pode avaliar a Namisa, a menor das unidades de mineração da CSN, em até 10 bilhões de dólares, mas pelo menos um analista afirmou que as expectativas de preço estão ficando muito exageradas. A expectativa é de que a venda seja realizada no final de setembro.
O maior grupo siderúrgico global, ArcelorMittal, um das companhias mais compradoras do mundo, está entre as interessadas na Namisa depois que ofertas finais foram apresentadas no início deste mês, segundo fontes próximas do processo de venda.
A Arcelor mostrou seu interesse em ativos de mineração no mês passado, quando concordou em pagar 810 milhões de dólares pelos ativos brasileiros de minério de ferro da London Mining, 50 por cento acima do valor de mercado da companhia, e de construir um porto de 250 milhões de dólares para envio de 10 milhões de toneladas por ano.
Além da Arcelor, estão envolvidas no processo a indiana Tata Steel e as cinco maiores siderúrgicas do Japão, junto com a trading Itochu . Várias fontes disseram que um consórcio liderado pela maior siderúrgica privada da China, Shagang Group, também participa da disputa.
"Se eles forem vender toda a empresa, então o processo é favorável à Arcelor ou às japonesas. Se for uma participação minoritária, serão os chineses", disse um representante de banco de investimento, que pediu para não ser identificado.
Todos os grupos estão buscando intensamente ativos de mineração e têm acesso a generosas fontes de financiamento. Fontes do setor financeiro afirmam que as companhias japonesas estão se tornando mais combativas diante da competição chinesa por ativos no mundo.
O Goldman Sachs, que assessora a operação, e a CSN querem vender 40 a 50 por cento da Namisa, mas complicaram a operação, que deve ter um vencedor anunciado em um mês, ao estabelecerem que vão considerar ofertas por toda a unidade. Nenhuma das partes comentou o assunto.
Um potencial aspecto pouco apelativo da Namisa é a necessidade do comprador cooperar com a CSN na questão de acesso a porto, algo que um executivo de uma trading japonesa disse que desanimou sua empresa de participar da operação.
"Muitas pessoas estão preocupadas em terem que ir para a cama com a CSN", disse uma fonte envolvida na venda da Namisa. Com isso em mente, muitos observadores se mostram surpresos com o interesse da Arcelor.
Analistas do Merrill Lynch disseram que o preço do acordo da Arcelor com a London Mining equivaleu a 175 dólares por tonelada, o que avaliaria a Namisa em 7 bilhões de dólares. Isso adicionaria 20 por cento ao preço da ação da CSN e dispararia uma reavaliação de sua principal unidade de minério de ferro, a Casa de Pedra.
Mas o analista Fabiano Santos, do HSBC, soou o alarme, escrevendo relatório afirmando que a Namisa é avaliada apenas entre 1,8 e 2,6 bilhões de dólares, com chance do negócio não se concretizar.
O valor da Namisa depende dos preços do minério de ferro e de seu crescimento de produção. A CSN tem citado planos de ampliar a produção da Namisa de 7 milhões de toneladas este ano para mais de 40 milhões de toneladas.
Mas segundo Santos, a meta de 40 milhões de toneladas refere-se a vendas gerais e exportações, e não à produção, disse ele. Então o negócio em oferta seria uma trading de baixo valor que revende minério da Casa de Pedra ou de terceiros