segunda-feira, 8 de julho de 2013

Administração...Faculdade da Vida.

Faculdade da vida


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Faculdade da Vida


Com 12 discípulos, Jesus criou a maior “organização” do mundo.








O Imperio Romano







         


O império Romano, pelas conquistas empreendidas, não sobreviveu.





Império Romano foi um Estado que se desenvolveu a partir da península Itálica, durante o período pós-republicano da antiga civilização romana, caracterizado por uma forma autocrática de governo .

..      População: 56,8 milhões (25 a.C.)

Capitais: Roma, Constantinopla, Ravena Fundação: 27 a.C.

Área: 2.750.000 km² Continente: Europa

Governo: Autocracia, Estratocracia




Que ensino nos deixou quanto à gerência empresarial?


Nenhum.



Qualquer que seja o processo de avaliação que você pense, Jesus sem sombra de dúvida foi o maior administrador de todos os tempos.

Senão, vejamos: Longevidade?    Mais de dois mil anos. Riquezas? Incalculáveis.

Números?    Impossível avaliar.

Lealdade de seus membros?    Muitos dão a vida por esta organização.

Distribuição?    No mundo inteiro.

Diversificação?    Integrada com grande sucesso em todo tipo de empreendimento.


Podemos concluir que Jesus reina supremo, sendo o maior administrador que o mundo já conheceu.

Se você, meu irmão, realmente deseja ser bem-sucedido, estude, aprenda e aplique os princípios de Jesus.


*Crie um Plano.

Chega a ser assustador, mas poucas Igrejas têm um plano contábil/financeiro (plano diretor) pelo qual possam acompanhar seu desempenho e medir seu progresso.

São raros os pastores, tesoureiros e administradores, que tenham elaborado um plano para a Igreja, com objetivos a serem alcançados no curto, médio e longo prazo.   Com preparo inadequado, obtemos resultados inadequados.

Jesus tinha um plano e o seguiu fielmente.    Essa foi a razão maior de seu sucesso.    Sabia para onde ia e permanecia naquela direção. Mas, como saber gerenciar sem o relato de dados coletados em relatórios contábeis/financeiros?

Sem isso, você não tem para onde ir, não tem alvo para onde canalizar suas energias.    Sem um plano contábil/financeiro, você agirá apenas em face das circunstâncias. Se dermos o enfoque celestial ao preparo de Jesus, veremos que não teve princípio, foi sempre eterno.


Mas, num enfoque temporal, Jesus preparou-se durante 30 anos, antes de dar início à execução de seu trabalho.    Para assegurar a máxima eficácia e a completa realização de nossos planos, temos de nos preparar primeiramente.

E foi pela compreensão do Antigo Testamento que Jesus baseou muito de sua abordagem para executar Seu plano.    Ele tinha uma base de conhecimento na qual fundamentava suas ações, e Ele as executou brilhantemente.


E, para sermos bem sucedidos em nossa administração, devemos fazer o mesmo.    Quer você como pastor, tesoureiro ou administrador da Igreja, nada, mas nada mesmo, substitui o preparo.

Dê-lhe atenção e tempo necessários.    Jesus assim o fez. Seu espantoso sucesso é um testemunho da importância do preparo. Quando da multiplicação dos pães ,Jesus mandou contar a multidão, o que nada mais é que usar aspectos contábeis para a tomada de decisão.


O que Jesus nos ensina, e nos inspira, vai além das regras de como proceder na administração contábil/financeira da Igreja, ensina -nos a conduzir nossa vida desde que aceitemos as palavras encontradas na Bíblia.    

A chave da administração contábil/financeira da Igreja está em saber que o tempo gasto na administração significa administração de nós mesmos.


O dia Em que Jó Nasceu ?


"Pereça o dia do meu nascimento e a noite em que se disse:   'Nasceu um menino!'

Ler capítulo 3 de Jó

1 DEPOIS disto abriu Jó a sua boca,    e amaldiçoou o seu dia.

2 E Jó, falando, disse: 3 Pereça o dia em que nasci, e a noite em que se disse:    Foi concebido um homem!

4 Converta-se aquele dia em trevas;   e Deus, lá de cima, não tenha cuidado dele,   nem resplandeça sobre ele a luz.

5 Contaminem-no as trevas e a sombra da morte;   habitem sobre ele nuvens;  a escuridão do dia o espante!

6 Quanto àquela noite,   dela se apodere a escuridão;  e não se regozije ela entre os dias do ano;   e não entre no número dos meses!

Seria por acaso esse Dia o misterioso dia 30 de Fevereiro ?




O sol parou, e a lua se deteve, até a nação vingar-se dos seus inimigos, como está escrito no Livro de Josué cap.10 vers.13.



O sol parou no meio do céu e por quase um dia inteiro não se pôs.




Jesus o Maior Engenheiro de Administração de Tempos de Toda a Humanidade.


domingo, 16 de junho de 2013

Jogando Pôquer com o Diabo>


Vamos Jogar pôquer, “seu” diabo?






Eu sei que estarei arriscando, ou mesmo comportando-me de um modo meio maluco: Mas… Sempre desejei jogar pôquer com o diabo. O convidei e o diabo aceitou!

Começamos o jogo… Ele jogou a primeira carta; nela estava escrito PREOCUPAÇÃO.

O diabo usa esta carta com freqüência: preocupação com o passado, preocupação com o presente, preocupação com quando eu penso que não sou um sucesso, preocupação quando estou cheio de ambição e cheio daquele sentimento de afirmação da minha personalidade, preocupação quando começo a sentir ciúmes, preocupação quando penso o que os outros estão falando de mim, preocupação sobre a minha idade avançada… E como ele é um bastardo!

Ele continua a me atormentar com dores de cabeça, dores de estômago… e assim por diante.

Vamos reconhecer a primeira carta que ele jogou foi escolhida de maneira muito inteligente.

Graças a Deus que Jesus está perto de mim.

Eu mostrei a Jesus a carta que o diabo jogou, e imediatamente Ele abriu a Bíblia para mim.

Vieram-me a mente as palavras que Jesus disse a Pedro, quando este se debatia contra as ondas do mar e gritou a Jesus: “Mestre, Mestre, estamos perecendo”.

E Jesus disse a Pedro – e agora está dizendo também para mim – “Onde está a tua fé?” (Lc 8, 22-25). Rapidamente peguei a minha carta e a joguei na frente do diabo: FÉ.

Eu o vi tremer… Senti que ele ficou com medo.

Ele percebeu que havia perdido sua primeira carta.

Ele embaralhou e me jogou sua segunda carta: CANSAÇO.

Criatura maldita: Meteu-me outra vez numa arapuca. Cansaço… Por que o trabalho se transformou no meu ídolo.

Cansaço… Por que eu me esqueci do significado do “descanso”. Cansaço… Por que eu penso que o mundo está em minhas mãos, Cansaço… Por que eu quero fazer tudo sozinho.

Eu só aceito coisas que EU faço. Cansaço… Por que, quanto mais eu trabalho mais eu sinto que tenho que trabalhar. Cansaço… Por que, por conta do meu trabalho, eu me sinto desequilibrado, sem equilíbrio verdadeiro em minha vida. Eu vi que ele estava sorrindo. Ele está certo.

Ele teve seu lance de sorte. E, portanto, eu me voltei para o meu Mestre e Lhe pedi para me ajudar. Abri a Bíblia e Jesus pediu-me para olhar as aves do céu e os lírios do campo.

Ele me pediu para pensar apenas no dia de hoje, por que o dia de hoje já tem o seu próprio fardo. “Não vos preocupeis, pois, com o dia de amanhã: o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias.

A cada dia basta o seu cuidado.” ( Mt 6, 34). Fiquei então aliviado e joguei diante dele a minha segunda carta: CONFIANÇA. Vi que ele ficou com raiva. Ele percebeu que havia perdido também a segunda carta.

Novamente, embaralhou e jogou a terceira carta: AMARGURA. Desta vez fui eu quem começou a tremer. Ele percebeu que, no meu intimo, eu sentia uma amargura com relação àquelas pessoas que um dia me prejudicaram, com relação àquelas pessoas que um dia me feriram.

Eu sentia raiva daqueles que um dia levaram vantagem sobre mim. Eu estava pensando em me vingar daqueles que um dia me trataram mal. Eu cultivava amargura com relação àquelas pessoas que não gostavam de mim. E com esta carta que o diabo jogou na minha frente ele continuou a ferir meus sentimentos. Minha cabeça começou a ficar maluca, pensando como eu iria dar o troco. Meu coração começou a se endurecer contra aqueles que se tornaram meus inimigos. Eu estava perdido… por pouco não joguei meu baralho para o ar, declarando-me derrotado. Mas Jesus bateu-me no ombro e me pediu para abrir a Bíblia novamente. E então Ele me disse: “Digo-vos a vós que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, abençoai os que vos maldizem e orai pelos que vos injuriam.” ( Lc 6, 27-28).

Encontrei a carta certa e a joguei na frente do diabo: PERDÃO.

O diabo levantou-se cheio de raiva. Eu vi o fogo e o ódio saindo dele. Esta carta é quente demais para ele. Ele não agüentou.

E aumentou a raiva dele contra mim. Ele não suportava a idéia de esta perdendo.

E, portanto, ele procurou atentamente pela quarta carta e com toda aspereza jogou-a na minha frente: DINHEIRO. O dinheiro deixa todo mundo cego, e eu não sou nenhuma exceção.

Eu sempre achei que este não é um problema meu, até que o diabo começou a cochichar no meu ouvido e mostrar-me a beleza do dinheiro.

Com o dinheiro, você pode fazer muita caridade; você pode patrocinar muitas ações boas em benefício dos outros; você pode construir uma estrada no mar.

Você pode abraçar e beijar; você pode se independente, e assim você não se torna um fardo para ninguém; você pode evitar muitos problemas e assim viver serenamente.

Portanto… o dinheiro é maravilhoso. Eu via o dinheiro brilhando… simplesmente deslumbrante… E quase acabei adorando o dinheiro como a um bezerro de ouro. O diabo percebeu que eu já estava caindo na armadilha dele e sorriu pra mim.

E ele me tranqüilizou dizendo que estava pronto pra me ajudar a adquirir mais… e mais… e mais… Como eu me senti atordoado, esqueci que Jesus estava perto de mim.

Mas, ai de mim ! O próprio Jesus se quisesse poderia me dar muitas riquezas. Ele não tinha problema algum em competir com o diabo, se quisesse.

E daí? “Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a ferrugem e as traças corroem, onde os ladrões furtam e roubam. Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furtam nem roubam. Porque onde está o teu tesouro, lá também está teu coração. ( Mt 6, 19-21).



Achei a minha quarta carta e joguei: CÉU. Ele também perdeu a quarta carta. Chegamos á última carta.

O diabo parecia ter uma carta muito boa em sua mão.

Ele estava muito satisfeito com a carta que tinha.

Ele se mostrava seguro de que, com esta carta, ele iria vencer. Foi por isso que ele deixou esta carta por último.

Com um olhar descarado e um sorriso fingido, com um semblante malicioso, com uma gentileza falsa, como se quisesse ganhar tempo, ele jogou sua última carta: DESÂNIMO.

Esta carta não é uma piada.

Com ela, muitos perderam a paz no coração; com ela ele tentou a maioria dos grandes santos; com ela, ele até tentou enganar Jesus no Getsêmani e no Calvário.

E com esta carta ele tentou também a mim. Desanimado… Diante do meu crescimento espiritual demasiado lento.

Desanimado… Diante dos meus pecados que nunca consegui superar.

Desanimado… Diante dos sofrimentos da vida. Desanimado… Quando minhas orações não são ouvidas. Desanimado… Diante da secura e do deserto pelos quais ás vezes eu passo.

Senti que ia desistir. Senti já estar sem força alguma.

Eu me senti sendo lançado ao chão, como um lutador de boxe deitado no ringue depois de levar um nocaute. Com um semblante em frangalhos, olhei para Jesus.

E ele me disse: “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei.” (Mt 11, 28). Imediatamente Joguei minha carta diante de Satanás: JESUS. Diante da minha carta – JESUS – Satanás fugiu. A perda dele é irreparável.

Eu fui maluco… Eu arrisquei… Eu exagerei… Mas venci.

É arriscado jogar com o diabo, mas meu risco foi calculado, porque o jogo de verdade não é entre mim e ele, mas entre mim e Jesus.

Acertadamente o Cardeal Suenens diz que o centro da teologia não é a Demonologia, mas sim a Cristologia. Falamos a respeito do diabo, não para dar alguma importância a ele, mas para mostrar o poder de Cristo, que foi vitorioso sobre ele e o humilhou. O Evangelho é a Boa-nova. Realmente, devemos nos sentir radiantes de alegria, por que somos o povo Pascal.

É uma pena que muitos cristãos vivam com um medo obsessivo do diabo. Eles vêem demônios em todo lugar e temem o tempo todo de que Satanás vai traí-los.
,br> É claro, de maneira alguma queremos diminuir o poder que Satanás tem contra nós, mas, por outro lado, nossa obsessão deve ser com relação a Cristo, e não com relação ao diabo. Cristo ressuscitou da morte! Cristo venceu! Diga ao Fraco "Eu sou Forte

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A QUEDA DO QUERUBIM.

GUERRA DOS ANJOS.

A Queda do Querubim




Na história do Universo nunca houve – nem haverá – traição maior. A criatura que representava a mais magnificente obra de seu Criador ressentiu-se de que sua glória era apenas emprestada, de que o papel que lhe estava destinado era o de tão somente refletir a infinita majestade do Deus que lhe deu o fôlego da vida.



Dessa maneira, nasceu no coração de Lúcifer – e, em última análise, no recém-criado universo moral – o desprezível impulso da rebelião. Esse impulso originou a insurreição angélica que foi a mais terrível sedição na história em todos os tempos.

Uma questão preliminar
Por mais importante e original que tenha sido essa rebelião angélica, as Escrituras não incluem um registro específico do evento. No Antigo Testamento, Satanás aparece pela primeira vez no relato da queda de Adão (Gn 3).

Ali, no entanto, ele já era o tentador caído que seduziu os primeiros seres humanos ao pecado. Dessa forma, já no início das Escrituras, a queda de Satanás é tratada como fato.

Mas, por razões que não são esclarecidas em nenhum lugar, o próprio relato de sua queda está ausente nesse registro.



Ainda assim, o evento é lembrado duas vezes nos escritos dos profetas: por Isaías, em meio a uma inspirada diatribe contra a Babilônia (Is 14.11-23), e, mais tarde, por Ezequiel, quando ele repreende duramente o rei de Tiro (Ez 28.11-19).

Essas duas passagens contam-nos a maior parte do que sabemos sobre a queda de Satanás.






Entretanto, aqui temos algumas dificuldades exegéticas. Em ambas as passagens, a menção da rebelião de Lúcifer aparece abruptamente num contexto que não trata, especificamente, de Satanás.

Esse fato levou muitos estudiosos da Bíblia a rejeitar a ideia de que as passagens se referem a uma rebelião luciferiana e a insistir que elas focalizam exclusivamente os governantes humanos das nações pagãs às quais são dirigidas.

Apesar disso, é preferível entender que Isaías e Ezequiel propositalmente queriam levar os leitores para além dos crimes de reis humanos, guiando-os até a percepção do grande arquétipo do mal e da rebelião, o próprio Satanás.

Essas passagens incluem descrições que, mesmo levando em conta a inclinação ao exagero por parte de governantes da Antiguidade, não poderiam ser atribuídas a qualquer ser humano. O emprego da primeira pessoa do singular (por exemplo:

“Eu subirei...”; “exaltarei o meu trono...”; “me assentarei...”) em Isaías 14.13-14 refletiria um nível de ostentação indicativo de insanidade, caso fosse proferido por um mero ser humano, mesmo em se tratando de um dos monarcas pagãos babilônicos, que a si mesmos divinizavam.

E qual rei de Tiro poderia ser descrito como “cheio de sabedoria e formosura... Perfeito... nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado...” (Ez 28.12,15)?


Além disso, a Bíblia ensina explicitamente que a perversidade do mundo visível é influenciada e animada por um domínio povoado por espíritos caídos, invisíveis (Dn 10.12-13; Ef 6.12), e que, em sua campanha traiçoeira e condenável de frustrar os propósitos do Deus verdadeiro, esses espíritos maus são dirigidos por Satanás, o “deus deste século” (2 Co 4.4).


Nos tempos primitivos da Terra após a queda, os rebeldes de Babel estavam determinados a construir “uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus” (Gn 11.4).





É característico dos escritores bíblicos fazer a conexão entre o mundo visível e o invisível, e isso de forma tão abrupta que pega o leitor momentaneamente desprevenido.

Quando Pedro expressou seu horror ante o pensamento da morte de Jesus, o Senhor lhe respondeu “Arreda, Satanás!” (Mt 16.23; cf. 4.8-10).


De forma semelhante, repentinamente e sem aviso, o profeta Daniel pula de uma descrição profética sobre Antíoco Epifânio (Dn 11.3-35) para uma descrição similar do Anticristo dos tempos do fim (Dn 11.36-45).

Antíoco, governante selêucida no período inter-testamentário, precede o vilão maior que conturbará a terra nos últimos dias.

Um salto abrupto e não-anunciado do mundo político ganancioso, auto-engrandecedor, visível, para o drama arquetípico que se desenrola num mundo invisível aos seres humanos .

mas que, apesar de não ser visto, deu origem às atitudes denunciadas nessas passagens –, tal salto não está fora de lugar nas Escrituras.



Finalmente, por trás das conexões feitas nessas duas passagens pode muito bem estar um tema que freqüentemente retorna nas Escrituras.

Nos tempos primitivos da Terra após a queda, os rebeldes de Babel estavam determinados a construir “uma cidade e uma torre” (Gn 11.4).

A cidade era um centro de atividade comercial, enquanto a torre representava o ponto focal do culto pagão.

Essa dupla caracterização do cosmo como expressão de egoísmo (o espírito ganancioso do comercialismo não-santificado) e de rebelião (a busca por ídolos)
ressoa ao longo de toda a Palavra de Deus, chegando a um clímax em Apocalipse 17-18, onde anjos que se mantiveram fiéis a Deus anunciam a tão esperada e muito merecida destruição da Babilônia religiosa e comercial.



É instrutivo notar que enquanto todo o trecho de Ezequiel 26-28 repreende severamente a Tiro – o mais importante centro de comércio e de riqueza nos dias desse profeta – Isaías 14 denuncia Babilônia, que representa o centro da falsa religião ao longo de toda a Escritura.

Talvez essa caracterização do cosmo caído como “cidade e torre” – tão importante naquilo que a Escritura afirma em relação ao mundo em rebelião contra Deus – ajude a explicar o salto dado pelos profetas nas passagens que consideramos.

Quando contemplavam a cultura de seu tempo, que incorporava perfeitamente um elemento do cosmo caído, cada um deles se sentiu compelido pelo Espírito superintendente de Deus a focalizar a rebelião angélica dos tempos primitivos, a qual animava a rebelião humana que estavam denunciando.


Dessa forma, essas duas críticas severas, que identificam os espíritos perversos de cobiça inescrupulosa e rebelião espiritual, ajudam a explicar por que tais espíritos predominam tantas vezes ao longo da história humana. Os textos referidos, ao mesmo tempo, também antecipam a destruição profeticamente narrada em Apocalipse 17 e 18.


Por mais importante e original que tenha sido essa rebelião angélica, as Escrituras não incluem um registro específico do evento. No Antigo Testamento, Satanás aparece pela primeira vez no relato da queda de Adão (Gn 3).

Ali, no entanto, ele já era o tentador caído que seduziu os primeiros seres humanos ao pecado. Dessa forma, já no início das Escrituras, a queda de Satanás é tratada como fato. Mas, por razões que não são esclarecidas em nenhum lugar, o próprio relato de sua queda está ausente nesse registro.


Ainda assim, o evento é lembrado duas vezes nos escritos dos profetas: por Isaías, em meio a uma inspirada diatribe contra a Babilônia (Is 14.11-23), e, mais tarde, por Ezequiel, quando ele repreende duramente o rei de Tiro (Ez 28.11-19). Essas duas passagens contam-nos a maior parte do que sabemos sobre a queda de Satanás.


Entretanto, aqui temos algumas dificuldades exegéticas.
Em ambas as passagens, a menção da rebelião de Lúcifer aparece abruptamente num contexto que não trata, especificamente, de Satanás.


Esse fato levou muitos estudiosos da Bíblia a rejeitar a idéia de que as passagens se referem a uma rebelião luciferiana e a insistir que elas focalizam exclusivamente os governantes humanos das nações pagãs às quais são dirigidas.


Apesar disso, é preferível entender que Isaías e Ezequiel propositalmente queriam levar os leitores para além dos crimes de reis humanos, guiando-os até a percepção do grande arquétipo do mal e da rebelião, o próprio Satanás.

Essas passagens incluem descrições que, mesmo levando em conta a inclinação ao exagero por parte de governantes da Antiguidade, não poderiam ser atribuídas a qualquer ser humano.

O emprego da primeira pessoa do singular (por exemplo: “Eu subirei...”; “exaltarei o meu trono...”; “me assentarei...”) em Isaías 14.13-14 refletiria um nível de ostentação indicativo de insanidade, caso fosse proferido por um mero ser humano, mesmo em se tratando de um dos monarcas pagãos babilônicos, que a si mesmos divinizavam.

E qual rei de Tiro poderia ser descrito como “cheio de sabedoria e formosura... Perfeito... nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado...” (Ez 28.12,15)?


Além disso, a Bíblia ensina explicitamente que a perversidade do mundo visível é influenciada e animada por um domínio povoado por espíritos caídos, invisíveis (Dn 10.12-13; Ef 6.12), e que, em sua campanha traiçoeira e condenável de frustrar os propósitos do Deus verdadeiro, esses espíritos maus são dirigidos por Satanás, o “deus deste século” (2 Co 4.4).



Nos tempos primitivos da Terra após a queda, os rebeldes de Babel estavam determinados a construir “uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus” (Gn 11.4). Uma questão preliminar


Por mais importante e original que tenha sido essa rebelião angélica, as Escrituras não incluem um registro específico do evento. No Antigo Testamento, Satanás aparece pela primeira vez no relato da queda de Adão (Gn 3).



Ali, no entanto, ele já era o tentador caído que seduziu os primeiros seres humanos ao pecado.
Dessa forma, já no início das Escrituras, a queda de Satanás é tratada como fato. Mas, por razões que não são esclarecidas em nenhum lugar, o próprio relato de sua queda está ausente nesse registro.



Ainda assim, o evento é lembrado duas vezes nos escritos dos profetas: por Isaías, em meio a uma inspirada diatribe contra a Babilônia (Is 14.11-23), e, mais tarde, por Ezequiel, quando ele repreende duramente o rei de Tiro (Ez 28.11-19).
Essas duas passagens contam-nos a maior parte do que sabemos sobre a queda de Satanás.



Entretanto, aqui temos algumas dificuldades exegéticas. Em ambas as passagens, a menção da rebelião de Lúcifer aparece abruptamente num contexto que não trata, especificamente, de Satanás.
Esse fato levou muitos estudiosos da Bíblia a rejeitar a idéia de que as passagens se referem a uma rebelião luciferiana e a insistir que elas focalizam exclusivamente os governantes humanos das nações pagãs às quais são dirigidas.


Apesar disso, é preferível entender que Isaías e Ezequiel propositalmente queriam levar os leitores para além dos crimes de reis humanos, guiando-os até a percepção do grande arquétipo do mal e da rebelião, o próprio Satanás.

Essas passagens incluem descrições que, mesmo levando em conta a inclinação ao exagero por parte de governantes da Antiguidade, não poderiam ser atribuídas a qualquer ser humano.

O emprego da primeira pessoa do singular (por exemplo: “Eu subirei...”; “exaltarei o meu trono...”; “me assentarei...”)
em Isaías 14.13-14 refletiria um nível de ostentação indicativo de insanidade, caso fosse proferido por um mero ser humano, mesmo em se tratando de um dos monarcas pagãos babilônicos, que a si mesmos divinizavam.

E qual rei de Tiro poderia ser descrito como “cheio de sabedoria e formosura... Perfeito... nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado...” (Ez 28.12,15)?


Além disso, a Bíblia ensina explicitamente que a perversidade do mundo visível é influenciada e animada por um domínio povoado por espíritos caídos, invisíveis (Dn 10.12-13; Ef 6.12), e que, em sua campanha traiçoeira e condenável de frustrar os propósitos do Deus verdadeiro, esses espíritos maus são dirigidos por Satanás, o “deus deste século” (2 Co 4.4).


Nos tempos primitivos da Terra após a queda, os rebeldes de Babel estavam determinados a construir “uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus” (Gn 11.4).


É característico dos escritores bíblicos fazer a conexão entre o mundo visível e o invisível, e isso de forma tão abrupta que pega o leitor momentaneamente desprevenido.
Quando Pedro expressou seu horror ante o pensamento da morte de Jesus, o Senhor lhe respondeu “Arreda, Satanás!” (Mt 16.23; cf. 4.8-10).

De forma semelhante, repentinamente e sem aviso, o profeta Daniel pula de uma descrição profética sobre Antíoco Epifânio (Dn 11.3-35) para uma descrição similar do Anticristo dos tempos do fim (Dn 11.36-45).

Antíoco, governante selêucida no período intertestamentário, precede o vilão maior que conturbará a terra nos últimos dias. Um salto abrupto e não-anunciado do mundo político ganancioso, auto-engrandecedor, visível, para o drama arquetípico que se desenrola num mundo invisível aos seres humanos –

mas que, apesar de não ser visto, deu origem às atitudes denunciadas nessas passagens –, tal salto não está fora de lugar nas Escrituras.


Finalmente, por trás das conexões feitas nessas duas passagens pode muito bem estar um tema que freqüentemente retorna nas Escrituras.
Nos tempos primitivos da Terra após a queda, os rebeldes de Babel estavam determinados a construir “uma cidade e uma torre” (Gn 11.4).

A cidade era um centro de atividade comercial, enquanto a torre representava o ponto focal do culto pagão. Essa dupla caracterização do cosmo como expressão de egoísmo (o espírito ganancioso do comercialismo não-santificado) e de rebelião (a busca por ídolos)
Ressoa ao longo de toda a Palavra de Deus, chegando a um clímax em Apocalipse 17-18, onde anjos que se mantiveram fiéis a Deus anunciam a tão esperada e muito merecida destruição da Babilônia religiosa e comercial.


É instrutivo notar que enquanto todo o trecho de Ezequiel 26-28 repreende severamente a Tiro
O Mais importante centro de comércio e de riqueza nos dias desse profeta – Isaías 14 denuncia Babilônia, que representa o centro da falsa religião ao longo de toda a Escritura.

Talvez essa caracterização do cosmo caído como “cidade e torre” – tão importante naquilo que a Escritura afirma em relação ao mundo em rebelião contra Deus – ajude a explicar o salto dado pelos profetas nas passagens que consideramos.
Quando contemplavam a cultura de seu tempo, que incorporava perfeitamente um elemento do cosmo caído, cada um deles se sentiu compelido pelo Espírito superintendente de Deus a focalizar a rebelião angélica dos tempos primitivos, a qual animava a rebelião humana que estavam denunciando.


Dessa forma, essas duas críticas severas, que identificam os espíritos perversos de cobiça inescrupulosa e rebelião espiritual, ajudam a explicar por que tais espíritos predominam tantas vezes ao longo da história humana.
Os textos referidos, ao mesmo tempo, também antecipam a destruição profeticamente narrada em Apocalipse 17 e 18.


É característico dos escritores bíblicos fazer a conexão entre o mundo visível e o invisível, e isso de forma tão abrupta que pega o leitor momentaneamente desprevenido.
Quando Pedro expressou seu horror ante o pensamento da morte de Jesus, o Senhor lhe respondeu “Arreda, Satanás!” (Mt 16.23; cf. 4.8-10).

De forma semelhante, repentinamente e sem aviso, o profeta Daniel pula de uma descrição profética sobre Antíoco Epifânio (Dn 11.3-35) para uma descrição similar do Anticristo dos tempos do fim (Dn 11.36-45).


Antíoco, governante selêucida no período inter-testamentário, precede o vilão maior que conturbará a terra nos últimos dias.
Um salto abrupto e não-anunciado do mundo político ganancioso, auto-engrandecedor, visível, para o drama arquetípico que se desenrola num mundo invisível aos seres humanos – mas que, apesar de não ser visto, deu origem às atitudes denunciadas nessas passagens –, tal salto não está fora de lugar nas Escrituras.


Finalmente, por trás das conexões feitas nessas duas passagens pode muito bem estar um tema que freqüentemente retorna nas Escrituras.
Nos tempos primitivos da Terra após a queda, os rebeldes de Babel estavam determinados a construir “uma cidade e uma torre” (Gn 11.4).





A cidade era um centro de atividade comercial, enquanto a torre representava o ponto focal do culto pagão. Ressoa ao longo de toda a Palavra de Deus, chegando a um clímax em Apocalipse 17-18, onde anjos que se mantiveram fiéis a Deus anunciam a tão esperada e muito merecida destruição da Babilônia religiosa e comercial.


É instrutivo notar que enquanto todo o trecho de Ezequiel 26-28 repreende severamente a Tiro – o mais importante centro de comércio e de riqueza nos dias desse profeta – Isaías 14 denuncia Babilônia, que representa o centro da falsa religião ao longo de toda a Escritura.

Talvez essa caracterização do cosmo caído como “cidade e torre” – tão importante naquilo que a Escritura afirma em relação ao mundo em rebelião contra Deus – ajude a explicar o salto dado pelos profetas nas passagens que consideramos.

Quando contemplavam a cultura de seu tempo, que incorporava perfeitamente um elemento do cosmo caído, cada um deles se sentiu compelido pelo Espírito superintendente de Deus a focalizar a rebelião angélica dos tempos primitivos, a qual animava a rebelião humana que estavam denunciando.


Dessa forma, essas duas críticas severas, que identificam os espíritos perversos de cobiça inescrupulosa e rebelião espiritual, ajudam a explicar por que tais espíritos predominam tantas vezes ao longo da história humana.
Os textos referidos, ao mesmo tempo, também antecipam a destruição profeticamente narrada em Apocalipse 17 e 18.


A linhagem de Satanás

De Isaías 14 e Ezequiel 28 emerge um quadro relativamente extenso de Satanás antes de sua rebelião. A linhagem de Satanás

Lúcifer: essa palavra vem de uma raiz hebraica que significa “brilhar”, sendo usada unicamente como título para referir-se à estrela de maior brilho e cujo resplendor mais resiste ao nascimento do Sol.

Sua pessoa: Ele foi o ser mais exaltado de toda a criação (Ez 28.13,15), a mais grandiosa das obras de Deus, um ser celestial radiante, que refletia da maneira mais perfeita o esplendor de seu Criador.

Assim, ele apropriadamente era chamado de Lúcifer. Essa palavra vem de uma raiz hebraica que significa “brilhar”, sendo usada unicamente como título para referir-se à estrela de maior brilho e cujo resplendor mais resiste ao nascimento do Sol.



O nome Lúcifer tornou-se amplamente usado como título para Satanás antes de sua rebelião porque é o equivalente latino dessa palavra.
Na realidade, é difícil saber com certeza se o termo foi empregado com o sentido de nome próprio ou de expressão descritiva.

Seu lugar: Ezequiel afirmou que esse anjo exaltado estava “no Éden, jardim de Deus” (Ez 28.13).
Aqui, a referência não é ao Éden terreno que Satanás invadiu para tentar a humanidade, mas à sala do trono em que Deus habita em absoluta majestade e perfeita pureza (veja Is 6; Ez 1).
Ezequiel 28 também chama esse lugar de “monte santo de Deus”, onde Lúcifer andava “no brilho das pedras” (v. 14).
Essas descrições não são apropriadas ao Éden terreno, mas adequadas à sala do trono de Deus, conforme representações em outros lugares da Escritura.

Sua posição: Satanás é denominado “querubim da guarda ungido” (Ez 28.14). Querubins representam a mais alta graduação da autoridade angélica, sendo seu papel guardar simbolicamente o trono de Deus (compare os querubins esculpidos flanqueando a arca da aliança – o trono de Javé – no Tabernáculo ou Templo, Êx 25.18-22; Hb 9.5; cf. Gn 3.24; Ez 10.1-22). Lúcifer foi ungido (consagrado) por sentença deliberada de Deus (Ez 28.14: “te estabeleci”) para a tarefa indizivelmente santa de guardar o trono do todo-glorioso Criador.





Ele é descrito como sendo dotado de beleza inigualável, vestido de luz radiante, equipado com sabedoria e capacidade ilimitadas, mas também criado com o poder de tomar decisões morais reais.
Portanto, a obrigação moral mais básica de Satanás era a de permanecer leal a Deus, de lembrar sempre que, independentemente de quão elevada fosse a sua posição, seu estado era o de um ser criado.

Lúcifer: essa palavra vem de uma raiz hebraica que significa “brilhar”, sendo usada unicamente como título para referir-se à estrela de maior brilho e cujo resplendor mais resiste ao nascimento do Sol.
A queda de SatanásA queda de Satanás


Neste ponto, encontramo-nos diante de um dos mais profundos mistérios do universo moral, conforme revelado nas Escrituras: “Como é que o pecado entrou no universo?” Está claro que a entrada do pecado tem conexão com a rebelião de Satanás. Mas, como foi que o impulso perverso surgiu no coração de alguém criado por um Deus perfeitamente santo? Diante de tal enigma, temos de reconhecer que as coisas encobertas de fato pertencem a Deus; as reveladas, no entanto, pertencem a nós (Dt 29.29). E três dessas realidades claramente reveladas merecem ser enfatizadas:

Primeiro: a queda de Lúcifer foi resultado de sua insondável e pervertida determinação de usurpar a glória que pertence unicamente a Deus. Esse fato é explicitado em uma série de cinco afirmações que empregam verbos na primeira pessoa do singular, conforme registradas em Isaías 14.13-14. Nisto consiste a essência do pecado: o desejo e a determinação de viver como se a criatura fosse mais importante que o Criador.

Lúcifer andava “no brilho das pedras” (Ez 28.14). Essa descrição refere-se à sala do trono de Deus, conforme representações em outros lugares da Escritura.

Segundo: Satanás é inteira e exclusivamente responsável por sua escolha perversa. Nisso existe uma dimensão inescrutável. Alguns têm argumentado que Deus deve ter Sua parcela de responsabilidade por este (e todo outro) crime, porque, caso fosse de Seu desejo, poderia ter criado um mundo em que tal rebelião fosse impossível.
Outros dizem que, se Deus tivesse criado um mundo em que apenas se pudesse fazer o que o seu Criador quisesse, nele não poderiam ser incluídos agentes morais feitos à imagem de Deus, dotados da capacidade de tomar decisões reais – e, conseqüentemente, de escolher adorar e amar a Deus.
Há verdade nessa observação, mas também há mistério. O relato deixa claro que o orgulho fez com que Lúcifer caísse numa terrível armadilha (Is 14.13-14; Ez 28.17; cf. 1 Tm 3.6), mas nada explica como tal orgulho de perdição pode surgir no coração de uma criatura de Deus não caída e perfeita.

No entanto, não há mistério quanto ao fato de que Satanás é, totalmente e com justiça, responsável pelo seu crime.
Ezequiel 28.15 afirma explicitamente que Lúcifer era perfeito desde o dia em que foi criado, “até que se achou iniqüidade em ti”. A culpabilidade moral é dele, e apenas dele.
Na verdade, em toda sua extensão, a Bíblia afirma que Deus governa soberanamente o universo moral e controla todas as coisas – inclusive a maldade de homens e anjos – para que correspondam aos seus perfeitos propósitos.
Mas ela também ensina que Deus não deve e não será responsabilizado por essa maldade, em qualquer sentido.

Finalmente, por causa de sua rebelião, Satanás tornou-se o arquiinimigo de Deus e de tudo o que é divino. Sua queda – bem como a dos espíritos que se uniram a ele – é irreversível; não há esperança de redenção.
Satanás foi privado da comunhão com o Deus santo de forma final e irrecuperável.
Para ser exato, Satanás ainda tem acesso à sala judicial do trono do Universo por causa de seu papel de acusador dos irmãos, papel este que lhe foi designado divinamente (Jó 1 e 2; Zc 3; Lc 22.31; Ap 12.10).
Tal acesso, no entanto, é destituído da comunhão com Deus ou da Sua aceitação. Devido à sua traição, que foi a mais terrível na história do cosmo, Satanás e seus anjos somente podem esperar a condenação e a punição eternas (Mt 25.41).

Neste ponto, encontramo-nos diante de um dos mais profundos mistérios do universo moral, conforme revelado nas Escrituras:
“Como é que o pecado entrou no universo?” Está claro que a entrada do pecado tem conexão com a rebelião de Satanás. Mas, como foi que o impulso perverso surgiu no coração de alguém criado por um Deus perfeitamente santo?

Diante de tal enigma, temos de reconhecer que as coisas encobertas de fato pertencem a Deus; as reveladas, no entanto, pertencem a nós (Dt 29.29). E três dessas realidades claramente reveladas merecem ser enfatizadas:

Primeiro: a queda de Lúcifer foi resultado de sua insondável e pervertida determinação de usurpar a glória que pertence unicamente a Deus.
Esse fato é explicitado em uma série de cinco afirmações que empregam verbos na primeira pessoa do singular, conforme registradas em Isaías 14.13-14.

Nisto consiste a essência do pecado: o desejo e a determinação de viver como se a criatura fosse mais importante que o Criador.


Lúcifer andava “no brilho das pedras” (Ez 28.14).
Lúcifer andava “no brilho das pedras” (Ez 28.14). Essa descrição refere-se à sala do Trono de Deus, conforme representações em outros lugares da Escritura.


Essa descrição refere-se à sala do trono de Deus, conforme representações em outros lugares da Escritura.

Segundo: Satanás é inteira e exclusivamente responsável por sua escolha perversa. Nisso existe uma dimensão inescrutável.
Alguns têm argumentado que Deus deve ter Sua parcela de responsabilidade por este (e todo outro) crime, porque, caso fosse de Seu desejo, poderia ter criado um mundo em que tal rebelião fosse impossível. Outros dizem que, se Deus tivesse criado um mundo em que apenas se pudesse fazer o que o seu Criador quisesse, nele não poderiam ser incluídos agentes morais feitos à imagem de Deus, dotados da capacidade de tomar decisões reais – e, conseqüentemente, de escolher adorar e amar a Deus.
Há verdade nessa observação, mas também há mistério.
O relato deixa claro que o orgulho fez com que Lúcifer caísse numa terrível armadilha (Is 14.13-14; Ez 28.17; cf. 1 Tm 3.6), mas nada explica como tal orgulho de perdição pode surgir no coração de uma criatura de Deus não caída e perfeita.

DESCRIÇÃO DA PERSONALIDADE DE SATANÁS


Satanás é uma pessoa, isto é, tem personalidade, porque possui vontades, desejos e sentimentos. É inteligente, sagaz e hostil. Inimigo declarado de Deus e dos homens, porque para ele não há perdão. O homem tem reconciliação com Deus, através do Nosso Senhor Jesus Cristo.

Os maiores oponentes são os cristãos lavados pelo Sangue do Senhor Jesus Cristo e cheios do Espírito Santo, pois temos autoridade sobre ele e seus anjos caídos. O ódio contra a humanidade é declarado por meio de guerras, destruições, fome e miséria no mundo.



No entanto, não há mistério quanto ao fato de que Satanás é, totalmente e com justiça, responsável pelo seu crime. Ezequiel 28.15 afirma explicitamente que Lúcifer era perfeito desde o dia em que foi criado, “até que se achou iniqüidade em ti”. A culpabilidade moral é dele, e apenas dele.


Finalmente, por causa de sua rebelião, Satanás tornou-se o arquiinimigo de Deus e de tudo o que é divino.Para ser exato, Satanás ainda tem acesso à sala judicial do trono do Universo por causa de seu papel de acusador dos irmãos, papel este que lhe foi designado divinamente (Jó 1 e 2; Zc 3; Lc 22.31; Ap 12.10).
Tal acesso, no entanto, é destituído da comunhão com Deus ou da Sua aceitação.
Devido à sua traição, que foi a mais terrível na história do cosmo, Satanás e seus anjos somente podem esperar a condenação e a punição eternas (Mt 25.41).






Finalmente o Juizo Final




Apocalipse 20.7-15 Depois que os mil anos terminarem, Satanás será solto da sua prisão e sairá para enganar os povos de todas as nações do mundo, isto é, Gogue e Magogue.
Satanás os juntará para a batalha, e eles serão tantos como os grãos de areia da praia do mar

Eles se espalharam pelo mundo e cercaram o acampamento do povo de Deus e a cidade que ele ama, mas um fogo desceu do céu e os destruiu.
Aí o Diabo, que os havia enganado, foi jogado no lago de fogo e enxofre, onde o monstro e o falso profeta já haviam sido lançados.
E lá eles serão atormentados para todo o sempre, de dia e de noite.

Então vi um grande trono branco e aquele que está sentado nele. A terra e o céu fugiram da sua presença e não foram vistos mais. Vi também os mortos, tanto os importantes como os humildes, que estavam de pé diante do trono.
Foram abertos livros, e também foi aberto outro livro, o Livro da Vida.
Os mortos foram julgados de acordo com o que cada um havia feito, conforme estava escrito nos livros.

Aí o mar entregou os mortos que estavam nele. A morte e o mundo dos mortos também entregaram os que eles tinham em seu poder. E todos foram julgados de acordo com o que cada um tinha feito.

Então a morte e o mundo dos mortos foram jogados no lago de fogo. Esse lago de fogo é a segunda morte.

Quem não tinha o seu nome escrito no Livro da Vida foi jogado no lago de fogo.





INTRODUÇÃO

Satanás será solto no fim dos mil anos e reunirá um exército enorme para lutar contra Cristo.

Essa rebelião prova que um governo perfeito não muda o coração humano, e os pecadores seguirão Satanás.
Essa não é a batalha de Gogue e Magogue que acontecerá no final da primeira metade da tribulação (Ez 38-39) e resultará na vitória da besta sobre a Rússia e o Egito.

Talvez agora que a besta e o falso profeta sofrem a punição eterna, essa batalha envolva a principal força.
Esses exércitos atacarão a Jerusalém milenar, mas um fogo vindo do céu os consumirá.

Satanás será capturado e jogado no lago de fogo para sempre.
Veja que a besta e o falso profeta, mil anos após sua condenação, ainda sofrem no inferno.

Esse é um lugar de tormento eterno.






1. O QUE É O JUÍZO FINAL João Vê um trono de julgamento.
O trono é grande porque todos os pecadores da história ficarão de pé diante dele.

A cor branca representa a santidade imutável de Deus, e o Senhor não atenta para as pessoas por causa da posição delas.

O pecador não tem onde se esconder, pois o céu e a terra sumiram!

O Juiz sentado no trono é Jesus Cristo (Jo 5.22,23).

Hoje, ele é o Salvador do mundo; nesse dia, será o Juiz Justo.



Há uma ressurreição. A morte entrega o corpo dos pecadores perdidos, e o “além” (do grego hades), a alma deles.

Esse breve momento, em que o corpo e a alma dos pecadores perdidos se juntam diante do trono de julgamento de Cristo, será o único alívio que esses pecadores conhecerão antes de serem jogados no inferno!

Não haverá escapatória; todos os pecadores perdidos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, estarão lá (Hb 9.27).


Que relatos bíblicos estão envolvidos nesse julgamento final? De acordo com João 12.48, a Bíblia estará lá.

No último dia, a Palavra que, hoje, os pecadores ouvem e rejeitam os julgará. Todos aqueles cujo nome não estiver no Livro da Vida será jogado no inferno (v.5).

Também estará presente no julgamento o livro que contém todas as obras que a pessoa fez. Deus é um Juiz Justo.

Ele guarda um registro das obras de todos e punirá cada um com justiça. Sem dúvida, aqueles que conhecem a verdade e lhe desobedecem de forma deliberada serão punidos com mais severidade que os que não a conhecem.

Da mesma forma que o céu terá graus de recompensa, o inferno terá graus de castigo (Mt 11.20-24).

As boas obras não salvarão os pecadores, todavia Deus julgará suas obras com justiça e lhes dará a punição justa no inferno.


Os pecadores não terão chance de se defender.

Eles se postarão em silêncio diante de Cristo quando os livros forem abertos serão ( 5 livros) e os fatos revelados (Rm 3.19).

Deus não avaliará o bom em relação ao mal; ele proferirá a sentença de condenado para todos os perdidos.

Todos os que passam pela segunda ressurreição encaram a segunda morte, o inferno eterno.






2. O JULGAMENTO DA BESTA, DO FALSO PROFETA E DO DRAGÃO. João vê o céu aberto e Cristo voltando à terra, montado num cavalo branco e seguido por todos os exércitos do céu, também montados em cavalos brancos.

Que vista gloriosa! Esse evento é chamado “Revelação”, pois é o momento em que Cristo se revela ao mundo inteiro.

Essa é a segunda vez no Apocalipse que a porta ao céu é aberta. A primeira vez foi por ocasião do arrebatamento da igreja para o céu.

A segunda vez será na Revelação, quando Cristo e todos os exércitos do céu voltarem à terra. Todos os redimidos no céu, incluindo os santos do AT, os da era da igreja e os da tribulação voltarão para lutar contra Cristo na batalha do Armagedom, mas no fim Cristo sozinho irá “pisar o lagar do vinho do furor da ira do Deus todo-poderoso”, executar o juízo contra os habitantes da terra.

O grande banquete para as aves de rapina forma um contraste com o banquete do casamento do Cordeiro.


Em seguida, vemos Deus derramar seu juízo sobre a trindade satânica. Primeiramente, o Anticristo (besta-Leopardo) e o falso profeta (besta-cordeiro) são destruídos. Posteriormente (cap. 20), o dragão, o próprio Satanás.


  • BESTA LEOPARDO.


  • BESTA ANTI-CRISTO


  • Vai para sua perdição final.


    Depois da queda da Babilônia, que era o conluio operacional entre a besta e o falso profeta, os dois continuam por algum tempo, cada um na própria área.

    Agora, chegou a vez deles. Ambos são lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre, onde sofrerão eternamente.


    A expulsão de Satanás, no capítulo 12, estava ligada ao início da Grande Tribulação ( os três anos e meio finais do domínio satânico na terra). Aqui a prisão de Satanás está ligada à Segunda Vinda de Cristo.




    Alguns acham que as duas passagens se referem ao mesmo evento, mas o capítulo 12 Satanás provocava problemas para as nações, ao passo que aqui é impedido de dar mais trabalho.

    O abismo (poço sem fundo) era a moradia dos demônios (Lc 8.31).

    O domínio de Satanás, presidido por um de seus arcanjos (9.11), agora se torna seu cárcere. Ele governou este mundo, mas não o governará durante o milênio.

    O abismo não é o lago de fogo que arde com enxofre, que será o destino final do Diabo.


    3. A INSTALAÇÃO DO TRONO BRANCO.

    O grande trono branco é uma descrição do santo governo e juízo de Deus.

    Aquele visto ocupando o trono pode ser Deus Pai (1 Cor 15.24-28) ou o Pai e o Cordeiro (Cristo) juntos, como na Nova Jerusalém (Ap 22..1,3).




    Será uma visão majestosa, e muito imponente.

    A terra e o céu fugirão da presença desse trono, e o trono não poderá ser construído sobre a terra, Ap 20.11.

    Provavelmente será instalado nalgum lugar do espaço celestial. Será um trono importante, muito importante, porque o Juiz será grande e glorioso!

    O trono resplandecerá de brancura, pois a santidade e a justiça de Deus assim o exigem, Sl 45.6,7. Que seriedade:

    O supremo Juiz assentado sobre o trono, a Sua Igreja glorificada e vestida de branco, pronta para atender às suas ordens; e, perante o trono, bilhões e bilhões de homens e de anjos, para serem julgados!


    Que visão majestosa, e que prova e poder sem limite!

    Multidões incalculáveis diante do Grande Trono Branco para serem julgadas, e o universo físico, o céu e a terra, ardendo em fogo.

    Toda aquela grande multidão estará muda guardando respeito total pela seriedade do momento; e ouvirão a sentença da boca do Juiz, cuja voz será como o som de muitas águas.


    4. O JULGAMENTO DOS MORTOS.





    Ap 20.13. Os sepulcros se abrirão, e os mortos ressuscitarão. Assim como os corpos mortos dos santos foram ressuscitados na vinda de Jesus (1 Ts 4.16-18), também ressuscitarão todos os ímpios que morreram em seus pecados, At 24.15; Jo5.29



    Enquanto viviam na terra pelo corpo do pecado, serviram ao pecado, Rm 6.13,16,19-21.

    Agora esses ímpios ressuscitarão, como os salvos em um corpo imperecível, mas carregado de pecado.

    Também os corpos dos salvos que morreram durante o Milênio ressuscitarão nesse momento, mas estes, sim, com um corpo de glória.


    Os espíritos dos ímpios estão no Hades, aguardando a ressurreição para condenação.

    Diante da convocação de Jesus, o supremo Juiz, esses espíritos deixarão o Hades para se unirem aos seus corpos ressuscitados, numa ressurreição para vergonha e desprezo eternos, Dn 12.2.

    Suas consciências estarão lembrando todos os males que praticaram enquanto viviam na Terra.





    Todos os ímpios que morreram, desde o princípio da criação até o fim do Milênio ressuscitarão neste dia, e todos comparecerão juntamente diante do Trono Branco.

    Ali estarão Caim, Judas Iscariotes, Pôncio Pilatos, Herodes, e todos os outros pecadores que morreram sem salvação desde o princípio do mundo.

    Também aqueles que durante a Grande Tribulação tomaram sobre si o sinal da Besta, e ainda os que acompanharam Satanás na última revolta, no fim do Milênio; todos esses ressuscitarão e comparecerão diante do Tribunal.





    5. O JULGAMENTO DA MORTE E DO INFERNO.


    A morte e o Hades entregaram os mortos que neles havia.

    A morte deu os corpos que levar, e o Hades, os espíritos. Isto significa que a parte material e a espiritual do homem se reunirão para o juízo.

    A morte e o Hades passaram a existir e funcionar por causa da obra de Satanás.

    Agora, terminado o seu papel macabro, irão fazer parte do inferno definitivo:

    o Lago de Fogo e Enxofre.

    Jesus pode fazer assim com eles porque Ele tem as chaves de ambos (Ap 1.18).





    CONCLUSÃO


    Chegou o momento de Deus revelar ao mundo o bem-aventurado e único poderoso Senhor, 1 Tm 6.15.

    Jesus voltará aos olhos de toda a humanidade, Ap 1.7. A Bíblia diz que Ele porá os pés sobre os montes das oliveiras, e este monte, por meio de terremoto, se fenderá em dois (Zc 14.3,4) e todos verão a sob excelente glória do Senhor, 2 Ts 1.7-10; Tt 2.13; Mt 16.27.

    Esse é o sinal do Filho do homem, Mt 24.30. A sua Igreja estará ao lado de Jesus, pois os salvos, ao lado do seu Senhor, participarão da vitória total de Jesus.




  • KADOSH. KADOSH. KADOSH. KADOSH. KADOSH. KADOSH. KADOSH. KADOSH.

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