quinta-feira, 21 de agosto de 2008

plutâo "planeta anâo"

Em fevereiro de 1930 houve a descoberta de Plutão (que mede 2300 quilômetros de diâmetro), tal descoberta foi feita por Clyde Tombaugh que na época tinha apenas 24 anos de idade. O jovem conseguiu fazer uma fotografia de Plutão assim comprovando sua existência. Já em 1978 foi descoberto o seu maior satélite o Carote (que mede 1212 quilômetros de diâmetro), e em 2005 foram descobertos 2 satélites menores o Hidra e o Nix (que medem 48 e 165 quilômetros de diâmetro).
Ainda hoje não se sabe exatamente as características físicas de Plutão, pois ele ainda não recebeu a visita de uma nave espacial, já que sua distância da Terra dificulta bastante tal visita. translação é muito diferente das translações dos Planetas do Sistema Solar, pois ela é fortemente inclinada acima da eclíptica e excêntrica. Sua atmosfera é composta por: nitrogênio, metano e monóxido de carbono. Até julho de 2006, era considerado um planeta, mas sua categoria foi rebaixada para “Planeta Anão”.

Plutão não é mais um planeta

Agência FAPESP
25/08/2006
Plutão não é mais um planeta

Agora é oficial: os livros de ciência podem ser alterados. Plutão acaba de ser rebaixado e o número de planetas no Sistema Solar volta a ser oito. Aquele que há sete décadas ficou conhecido como o nono e mais distante planeta em órbita do Sol passa a ser simplesmente um "planeta anão".

Esse é o fim da novela que mobilizou a comunidade astronômica mundial desde a semana passada, quando começou a 26ª assembléia geral da União Astronômica Internacional (UAI), em Praga, na República Tcheca. A primeira proposta, feita no dia 16 por um comitê de especialistas, não passou. A idéia de que Plutão continuasse planeta e outros engrossassem a lista, como Caronte, Ceres e Xena (ou 2003 UB313), não teve o voto da maioria dos participantes da reunião.

A questão principal não foi a massa de Plutão, menor que, por exemplo, da Lua terrestre, mas a sua órbita. Para ser considerado planeta, Plutão precisaria ser o objeto dominante em sua órbita, mas essa se encontra com a de Netuno, que é mais de 20 vezes maior.

A decisão dos mais de 2 mil membros da UAI reunidos em Praga, anunciada nesta quinta-feira (24/8), estabelece três categorias principais de objetos no Sistema Solar: planetas (de Mercúrio a Netuno), planetas anões (objetos esféricos que não sejam dominantes em suas órbitas e nem satélites) e corpos pequenos (qualquer outro objeto que orbite o Sol).

"Plutão está morto. Há finalmente, e oficialmente, oito planetas no Sistema Solar", disse o norte-americano Mike Brown, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, em entrevista coletiva. "E teremos centenas de planetas anões." Um deles o Xena, descoberto por ele em 2005 e que ajudou a aumentar a dúvida e a polêmica sobre o que exatamente é um planeta.

Brown, que pela nova definição disse adeus às chances de ter a honra de descobrir um planeta, elogiou a decisão. "O público não ficará entusiasmado pelo fato de que Plutão foi chutado para fora [da relação dos oito planetas], mas é a coisa certa a fazer", disse.

Descoberto em 1930 pelo norte-americano Clyde Tombaugh (1906-1997), no Observatório Lowell, no Arizona, Plutão foi logo em seguida considerado um planeta. Observações feitas inicialmente consideraram que seria muito maior do que seu tamanho real. Estudos conduzidos desde então e, especialmente, descobertas feitas na última década de objetos transnetunianos com características similares levaram muitos cientistas a concluir que Plutão jamais deveria ser chamado de planeta.

Em janeiro deste ano, a Nasa, a agência espacial norte-americana, lançou a sonda Novos Horizontes com destino a Plutão. A expectativa é que a nave chegue em 2015 ao destino, então apenas um planeta anão.


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