GUERRA DAS POTÊNCIAS / A ULTIMA E TERRIVÉL GUERRA MUNDIAL
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Publicado em: agosto 04, 2007
A ÚLTIM A
GUERRA O oceano Ártico, que passa boa parte do ano congelado, tem sofrido alterações devido ao aquecimento, tornando-se assim alvo de novos projetos para sua utilização econômica, a exploração de recursos naturais ou a abertura da Passagem do Noroeste à navegação. O oceano Ártico se estende por
uma superfície de mais de 14 milhões de quilômetros quadrados, e banha as costas da Europa, da Ásia e da América. No Sul, se comunica com o oceano Atlântico pelo mar de Barents e pelo estreito de Fram, e a oeste liga-se com o Pacífico através do estreito de Bering. O Ártico é particularmente ameaçado pelo aquecimento global, com o esperado descongelamento de uma grande parte de sua banquisa. De acordo com o Grupo Intergovernamental de Estudos sobre Mudança Climática (Giec), a temperatura média na região aumentou duas vezes mais nos últimos 100 anos do que a média mundial. A exploração mineira tornada possível graças ao desaparecimento de uma grande parte da camada de gelo tem atiçado a cobiça dos países vizinhos do Ártico: a US Geological Survey, agência científica governamental americana especializada em hidrocarbonetos estima que 25% das reservas mundiais de petróleo estejam no norte do círculo polar. Este apetite ficou ainda maior com as determinações da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar de Montego Bay a respeito da Zona marítima Econômica Exclusiva (ZEE). Esta convenção permite que os países que se limitam com um oceano estendam seus direitos de exploração dos recursos naturais, minerais, energéticos, biológicos no espaço das atuais 200 para 350 milhas náuticas, se esta região constituir "a prolongação natural da plataforma continental". Os requerimentos permitidos por esta nova determinação devem ser feitos à Comissão dos Limites da Plataforma Continental (CLPC) antes de maio de 2009. Mas já em 2001 Moscou solicitou o controle da região do Ártico. A expedição russa batizada de Ártico 2007 pretende afirmar o controle destes territórios para Moscou. O vice-presidente da Duma (câmara baixa do Parlamento russo), Artour Tchilingarov, que dirige a operação, considera que a missão ajudaria a Rússia a avançar na reivindicação da região. "O Ártico é nosso e devemos mostrar nossa presença", declarou ele. Os cientistas esperam poder estabelecer que a parte do fundo do mar do Pólo Norte conhecida pelo nome de "dorsal Lomonossov", na realidade, é uma extensão geológica da Rússia. Muitos outros países nórdicos tentam estender seus direitos aos recursos marinhos situados além de sua ZEE. Além deles, a imprensa russa avisa que uma expedição americana está a caminho de uma outra zona do Ártico, a dorsal de Gakkel. Uma outra nova questão que tem levantado a ambição dos países vizinhos apareceu recentemente no Ártico em razão de seu degelo: a circulação na Passagem do Noroeste, via marítima de navegação que liga o Atlântico ao Pacífico via Ártico. A utilização deste novo caminho permite a redução de um terço do trajeto entre a Europa e a Ásia. Esta rota marítima deve ser aberta por volta de 2035. Atualmente Washington considera esta passagem, um sinuoso caminho entre as ilhas canadenses e as águas internacionais, livres para a navegação. O governo do Canadá, no entanto, defende sua "soberania" nestas águas. A existência de jazidas de diamantes, e outras pedras preciosas , petrôleo, e outras riquezas naturais podem desancadear uma nova guerra mundial, infelismente a cobiça humana não tem limites! DORIVAL ASSIS.
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