NITERÓI (Reuters) - Atrair a atenção para a chamada "Amazônia azul", os 4,5 milhões de quilômetros quadrados dos mares brasileiros, é um dos principais objetivos da Marinha brasileira com a grande operação militar lançada nesta sexta-feira.
As manobras simularão uma guerra pelo controle de campos de petróleo, dutos e refinarias no litoral de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Com mais de 10 mil militares somente na frente operacional, além de 17 navios, 40 aeronaves e pouco mais de 300 viaturas militares, os oficiais esperam que o exercício coloque as riquezas marítimas do Brasil sob os holofotes.
"A 'Amazônia azul' é tão importante quanto a Amazônia verde. Não mais importante, mas tão importante quanto", disse o almirante Edlander Santos, comandante da operação.
Durante o exercício, o "país verde" --composto por Rio de Janeiro, norte de São Paulo e partes de Minas Gerais e Goiás-- atacará o "país amarelo" --Bahia e Espírito Santo-- para garantir o domínio sobre as megadescobertas petrolíferas da Petrover, estatal fictícia do "país verde".
A localização das manobras não foi aleatória. Na área se encontram recentes descobertas de petróleo pré-sal da Petrobras, que podem transformar o Brasil num dos grandes produtores de petróleo do mundo.
Segundo o almirante Edlander Santos, o exercício também trará respostas para perguntas envolvendo eventuais carências na defesa dessa área.
"Será que temos os navios e os meios necessários para proteger esses 4,5 milhões de quilômetros quadrados?", perguntou. "Vamos verificar."
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